pONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – UNIDADE BETIM
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RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E ÉTICA
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METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
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ADRIANE
SILVA
AUDICÉIA
SOUZA
GABRIELLA
ADELINA
GISELE
RODRIGUES
JANICE SILVA
RAYSSA
CIRILO
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BETIM, MAIO
DE 2015
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Esse
trabalho tem por função apresentar conceitos de ciência e ética e a relação
existente entre tais.
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PONTIFÍCIA
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – UNIDADE BETIM
RELAÇÃO ENTRE CIÊNCIA E
ÉTICA
ADRIANE SILVA
AUDICÉIA SOUZA
GABRIELLA ADELINA
GISELE RODRIGUES
JANICE SILVA
RAYSSA CIRILO
BETIM
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
-------------------------------------------------- 4
CONHECIMENTO CIENTÍFICO --------------------------- 5
O QUE É ÉTICA ----------------------------------------------- 6
CIÊNCIA E ÉTICA --------------------------------------------- 9
DILEMAS ÉTICOS E A CIÊNCIA -------------------------- 10
ASPECTOS BIOLÓGICOS DA CLONAGEM ----------- 12
ÉTICA NA ATUALIDADE ------------------------------------ 14
CONCLUSÃO ---------------------------------------------------
15
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo apresentar o conceito de
ética e ciência ,e como elas funcionam ,e como se interagem ,quais são seu
dilemas e exemplos .
Ciência é uma palavra que deriva do termo latino
"scientia" cujo significado era conhecimento ou saber.
Atualmente se designa por ciência todo oconhecimento adquirido através do
estudo ou da prática, baseado em princípios certos.
A ciência, em geral, comporta vários conjuntos de saberes
nos quais são elaboradas as suas teorias baseadas nos seus próprios métodos
científicos.
A metodologia é essencial na ciência, assim como a ausência
de preconceitos e juízos de valor.
A ciência tem evoluído ao longo dos séculos. Galileu
Galilei é considerado o pai da ciência moderna.
Essa
atitude de veneração frente à ciência deve-se, em grande parte, ao
extraordinário sucesso prático alcançado pela física, pela química e pela
biologia, principalmente. Assume-se, implícita ou explicitamente, que por
detrás desse sucesso existe um “método” especial, uma “receita” que, quando
seguida, redunda em conhecimento certo, seguro. A questão do “método
científico” tem constituído uma das principais preocupações dos filósofos,
desde que a ciência ingressou em uma nova era (ou nasceu, como preferem
alguns), no século XVII.
Formou-se em torno dela e de outras questões
correlacionadas um ramo especial da filosofia, a filosofia da ciência.
Investigações pioneiras sobre o “método científico” foramconduzidas por Francis
Bacon (1561-1626). Secundadas no século XVII por declarações de eminentes
cientistas, como Galileu, Newton, Boyle, e, no século seguinte, pelos
Enciclopedistas, suas teses passaram a gozar de ampla aceitação até nossos
dias, não tanto entre os filósofos, mas principalmente entre os cientistas, que
até hoje muitas vezes afirmam seguir o método de bacon em suas pesquisas. Isso
é singular, visto que os estudos recentes em história da ciência vêm revelando
que os métodos efetivamente empregados pelos grandes construtores tanto da
ciência clássica quanto da moderna têm pouca conexão com as prescrições do
filósofo inglês.
Esse
conhecimento do dia-a-dia também é chamado conhecimento do senso comum,
sensível, primário ou imediato
Conhecimentos
de senso comum existem em todas as culturas e civilizações. Cada um de nós
entra em contato com o conhecimento de senso comum em nossas vidas diárias e
interações com os outros membros da comunidade. Os próprios cientistas começam
com o conhecimento de senso comum, mas vão além dele.
2.
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
A
ciência, como a arte, é uma forma de conhecimento sistemático, mas há
diferenças cruciais entre as duas. Na arte, a sistematização do conhecimento é
baseada em preferências individuais, critérios de beleza ou, se você preferir,
estética e emoções. Grandes artistas e criadores de obras intelectuais vão além
das primeiras impressões, buscando e divulgando mensagens escondidas,
imaginárias e totalmente fictícias, invisíveis aos olhos das pessoas comuns.
O
conhecimento científico pretende entender a natureza e o universo em que
vivemos por meio de elementos conhecidos, concretos e objetivos.
Ciência
moderna experimental A ciência moderna começa com a dúvida sistemática ou o que
o sociólogo norte-americano Robert K. Merton denominou “ceticismo organizado”.
A ciência moderna surgiu no século XVII – durante o período do Iluminismo – e é
baseada em fatos observáveis. A ciência compara os fatos com a realidade por
meio de experimentos. Por isso, a ciência precisa de laboratórios e ferramentas
para estudar tudo, da mais minúscula partícula ao universo inteiro. A ciência
estabelece metodologias rigorosas com instrumentos confiáveis para acumular
evidências com as quais pode comprovar ou refutar uma hipótese. A ciência
avalia suas próprias metodologias e reexamina suas próprias provas.
A
ciência moderna deduz a verdade a partir de fatos verificados pela experimentação
metódica. Experimentos medem as coisas e os fenômenos, dizem quanto pesam,
quanto tempo duram, em que direção estão indo etc. Experimentos fornecem
informações matemáticas. Enquanto a ciência antiga procurava explicar o
“porquê” das coisas, a ciência moderna pretende responder “como” as coisas
funcionam.
3. O QUE É ÉTICA
Ética vem do grego ethos que
significa modo de ser. conjunto de
valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na
sociedade em que vive, garantindo ,assim ,o bem- estar social ,ou seja ,a ÉTICA é a forma que o homem deve se comportar
no seu meio social.
A Ética teria surgido com Sócrates
,pois se exige maior grau de cultura .ela investiga e explica as normas morais
,pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito ,mas
principalmente por convicção e inteligência .ou seja , a ética é teórica e
reflexiva.
Os indivíduos se deparam com a
necessidade de organizar o seu comportamento. porém o comportamento é o resultado de normas
estabelecidas ,não sendo ,então , uma decisão natural ,pois todo
comportamento sofrerá um julgamento .a
ética é uma espécie de legislação do
comportamento moral das pessoas .assim ética é o juiz das morais .
3.1 Objetivo da ética
A
Ética tem por objetivo facilitar a realização das pessoas. Que o ser humano
chegue a realizar-se a si mesmo como tal, isto é, como pessoa. A Ética se ocupa
e pretende a perfeição do ser humano.
Moral
Moral se fundamenta na
obediência a normas, costumes ou mandamentos culturais, regula o comportamento do homem em
sociedade.É a ciência dos costumes ,tem caráter normativo e obrigatório .a
moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência moral que leva
a distinguir o bem e o mal no contexto em que vive. A moral é eminentemente
prática.
Também a simples
existência da moral não significa a presença de uma ética ,entendida como
filosofia moral, pois é preciso uma reflexão que discuta ,problematize e
interprete o significado dos valores morais.assim também a podemos dizer que
Ética é o estudo da argumentação sobre nos devemos agir.
3.2 A Ética ou filosofia moral inicia-se
com Sócrates
Segundo Sócrates a Ética iria além
do senso comum da sua época ,o corpo seria a prisão da alma ,que é imutável e
eterna. existiria um bem em si próprios da sabedoria da alma e podem ser
rememorados pelo aprendizado. esta bondade absoluta do homem tem relação a uma
ética anterior á experiência ,pertencente
a alma e que o corpo para reconhece-la terá que ser purificado .
3.3 Aristóteles
’’Subordina sua ética á politica
,acreditando que na monarquia e na aristocracia se encontraria a alta virtude
,já que esta é um privilégio de poucos indivíduos . também diz que na pratica
ética ,nos somos o que fazemos ,ou seja ,o homem é moldado a medida em que faz
escolhas éticas e sofre as influencias dessas escolhas.’’
O mundo Essencialista é o mundo da
contemplação, idéia compartilhada pelo filósofo grego antigo Aristóteles .no
pensamento filosófico , os sere humanos aspiram ao bem e á felicidade ,que só
podem ser alcançados pela conduta virtuosa .para a ética essencialista o homem
era visto como um ser livre ,sempre em busca da perfeição .
A ética essencialista
tem três aspectos :
·
O agir em
conformidade com a razão;
·
O agir em
conformidade com a natureza e com caráter natural de cada individuo;
·
A união permanente
entre ética (conduta do individuo)e politica (valores da sociedade).
A ética era uma maneira de educar o
sujeito moral (seu caráter) no intuito de propiciar a harmonia entre o mesmo e
os valores ,sendo ambos virtuoso.
Com cristianismo romano, através de
são tomas de Aquino e santo Agostinho, incorpora-se a ideia de que a virtude se
define a partir da relação com Deus e
não a cidade ou com os outros .Deus é considerado nesse momento o único
mediador entre os indivíduos .através deste cristianismo, se afirma na ética o
livre-arbítrio ,sendo que o primeiro impulso da liberdade dirige-se para o
mal(pecado). O homem passa a serfraco , pecador ,dividido entre o bem e mal. O
auxilio para a melhor conduta é lei divina .A ideia do dever surge nesse
momento.com isso , a ética passa a estabelecer três tipos de conduta: a moral
ou ética ,a imoral ou antiética e a indiferente á moral.
3.4 Descartes
“As profundas transformações que o
mundo sofre a partir do século XVIIcom
as revoluções religiosas ,por meio de Lutero: cientifica ,com Copérnico
e filosófica, com Descartes , oprimem um novo pensamento na era moderna ,caracterizada pelo racionalismo
cartesiano. agora a razão é o caminho para a verdade , e para chegar a ela é
preciso um discernimento , um método . Em oposição á fé surge agora o poder
exclusivo da razão de discernir, distinguir ecomparar . este é um marco na historia da humanidade que
a partir dai acolhe um novo caminho para se chegar ao saber: o saber cientifico
,que se baseia-se num método e o
saber sem método é mítico ou empírico.”
3.5 Kant
“A ética moderna traz á tona o
conceito de que seres humanos devem alcançar seus tratados sempre com fim da
ação e nunca como efeito para alcançar seus interesses .ele afirmava que :não
existe bondade natural. Por natureza somos egoísta , ambiciosos, destrutivos,
agressivos , cruéis , ávidos de prazeres que nunca nos saciam e pelos quais
matamos ,mentimos ,roubamos.”
De acordo com esse pensamento ,para
tornamos seres morais era necessário nos submetermos ao dever. Kant afirma que
se nos deixarmos levar por nossos impulsos ,apetites , desejos e paixões não
teremos autonomia ética ,pois a natureza nos conduz pelos interesses de tal
modo que usamos as pessoas e as coisas como instrumentos para o que desejamos
.não podemos ser escravos do desejo.
No século XIX ,Friedrich Hegel traz
uma nova perspectiva complementar e não abordada pelos filósofos da modernidade
.ele apresenta o homem X cultura e historia , sendo que a ética deve ser
determinada pelas relações sociais .como sujeitos históricos culturais ,nossa vontade
subjetiva deve ser submetida á vontade social , das instituições da sociedade .desta
forma a vida ética deve ser determinada pela harmonia entre vontade subjetiva individual e a vontade objetiva
cultural .assim interiorizamos os valores culturais de tal maneira que passamos
a pratica-los instintivamente ,ou seja ,sem pensar.
4.
CIÊNCIA
E ÉTICA
Segundo Ricardo Fenatiem seu artigo a ciência é
um traço que singulariza as sociedades
modernas . é a ética exerce particular interesse ,associada que está ao
espetacular desenvolvimento contemporâneo das ciências da vida .se aceitarmos a
associação entre a atitude ética e o
estabelecimento de alguma espécie de limite, que aproximações podemos fazer
entre ética e a ciência ,entre procedimentos éticos e a busca do conhecimento? Sociedades
tradicionais ,ordenadas de um ponto de vista religioso sempre se pautaram pelo
reconhecimento de limites intransponíveis ,derivados da afirmação da finitude
humana. sociedades dessa espécie não tem
dificuldades para admitir existência de áreas indevassáveis ao conhecimento. Outro é o contexto das
sociedades a quepertencemos . a ideologia preconiza a defesa da liberdade mais
plena no que diz a respeito ao conhecimento . a concepção moderna da ciência é inseparável
da progressiva reafirmação do principio da autonomia da pesquisa e rejeição ,
inegociável, da tutela ,seja religiosa ou politica .
Entretanto
uma coisa é reconhecer limites no nível da ação , aceitar normas e padrões
éticos na nossa relação com a natureza e proibir certas ações como inoportunas
ou improprias .outra coisa muito diferente é reconhecer ou estabelecer limites
ao conhecimento e não apenas á sua aplicação .a ideia de uma ética da ciência
,no sentido preciso de um pacto em torno de valores a que atividade de
conhecimento deva se submeter ,talvez seja uma meta ,se desejada ou , mesmo se
não desejada ,de cumprimento impossível
A busca
da verdade , tal modo ,hoje, entendemos nas modernas ciências ocidentais ,é
autolegitimadora , não tendo como ser objeto de uma ética .escolhemos a ciência
como estratégia mais segura e consequente de obtenção da verdade.
Concluiu-seque ciência tenta discernir com sabedoria ética o
melhor para o ser humano. Sendo de muita importância este apelo ético na
ciência, pois a sociedade depende das consequências.
A ética é uma característica própria a toda ação humana, tendo como
objetivo facilitar a realização das pessoas. A ciência envolve
investigação e busca pela verdade. Na ciência temos a ética como suporte para
não haver erros, pois a responsabilidade faz parte da ética e é fundamental no
meio cientifico. A produção cientifica não se realiza fora de um determinado
contexto social e político.
5.
DILEMAS
ÉTICOS E A CIÊNCIA
5.1 Aborto
e infanticídio
O aborto
e o infanticídio no Brasil são considerados crimes ,não só por seu aspecto
jurídico ,mas como religioso e cultural.
A
Religião predominante no Brasil é o catolicismo, porém também há presença do
judaísmo , espiritismo e protestantismo. A igreja católica , assim como o espiritismo
e protestantismo , baseia seus argumentos contrários ao aborto segundo a tabua
dos 10 mandamentos , contém o mandamento: ´´não matarás´´. Além de ressaltar
que todo ser humano recebe o direito á vida de Deus , e não dos pais ou
autoridade .
Já o
judaísmo a criança só se torna viável ao completar 31 dias de nascimento, antes
disso o feto não possui condições de sobrevida sem útero materno. Mesmo que uma
criança venha a morrer um mês após o nascimento é considerada pela lei judaica
, como um aborto e não uma personalidade legal.
A
legislação brasileira o aborto é considerado crime nos artigos;124,125,126,127
e 128, I,II, todos do cp. Onde fica expressamente proibido a pratica com
previsão de pena de 1 a 3 anos de prisão para a gestante e de 1 a 4 anos para
medico ou qualquer outra pessoa que realize a retirada do feto.
O aborto no Brasil só é permitido em caso de anencefalia.
5.2 Infanticídio
Indígena
No
Brasil é um dos casos onde se pode encontrar o confronto entre o relativismo
cultural e o universalismo dos direitos humanos. Os motivos desses povos
indígenas cometerem esses atos são variados ,porem estão associados á questão
das crenças e do poder que os mitos exercem nessas tribos , que possuem sua
próprias leis de acordo com sua cultura.
Critérios
gerais das tribos; a incapacidade da mãe dar atenção e os cuidados necessários
a mais de um filho ,o fato do recém-nascido estar apto ou não a sobreviver naquele
ambiente em que nasceu, e a preferencia por um sexo.
O
infanticídio para aquela tribo se revela um motivo justo quando se pretende
proteger a comunidade indígena.
Declaração
das nações unidas sobre os direitos dos povos indígenas
Art.1
Os
indígenas tem direito ,como povos ou como pessoas ,ao desfrute pleno de todos
direitos humanos e liberdades fundamentais reconhecidos pela carta das nações
unidas, pela declaração universal de direitos humanos e o direito internacional
relativo aos direitos humanos.
Art.2
Os povos
e as pessoas indígenas são livres e iguais a todos os demais povos e pessoas e
tem o direito a não ser objeto de nenhuma discriminação no exercício de seus
direitos fundado, em particular, em sua origem ou identidade indígena.
6.
ASPECTOS BIOLÓGICOS DA CLONAGEM
A palavra
clone, para identificar indivíduos idênticos geneticamente foi introduzida na
língua inglesa no início do século XX. A sua origem etimológica é da palavra
grega klon, que quer dizer broto de um vegetal.
A clonagem é
uma forma de reprodução assexuada que existe naturalmente em organismos
unicelulares e em plantas. Este processo reprodutivo se baseia apenas em um
único patrimônio genético. Nos animais ocorre naturalmente quando surgem gêmeos
univitelinos. Neste caso ambos novos indivíduos gerados tem o mesmo patrimônio
genético. A geração de um novo animal a partirde outro pré-existente ocorre apenas
artificialmente em laboratório Os indivíduos resultantes deste processo
terão as mesmas características genéticas cromossômicas do indivíduo doador, ou
também denominado de original.
A clonagem em
laboratório pode ser feita, basicamente, de duas formas: separando-se as
células de um embrião em seu estágio inicial de multiplicação celular, ou pela
substituição do núcleo de um óvulo por outro proveniente de uma célula de um
indivíduo já existente.
A preocupação
com a abordagem das questões éticas dos processos de clonagem não é recente.
Desde a década de 1970 vários autores tem discutido diferentes questionamentos
a respeito dos aspectos éticos envolvidos. Paul Ramsey, em 1970, propôs a
importante discussão sobre a questão da possibilidade da clonagem substituir a
reprodução pela duplicação. Esta possibilidade reduziria a diversidade entre os
indivíduos, com o objetivo de selecionar características específicas de
indivíduos já existentes. Isto teria como conseqüência a perda da
individualidade, com a possível despersonalização destas pessoA questão ética em torno dos clones humanos retornou
com a entrevista do físico Richard Seed (Chicago/EUA), feita através da
imprensa internacional, no início de 1998. Este físico, sem vínculo acadêmico e
que já realizou pesquisas em biologia, afirmou que poderia produzir clones
humanos até a metade do ano de 1999. Chegou a estimar poderia produzir até 500
destes indivíduos por ano. Suas colocações reacenderam as discussões a este
respeito em várias partes do mundo (Estados Unidos, Austrália, Europa).
Nos Estados
Unidos, os estados da Califórnia,Louisiana, Michigan,RhodeIsland e Texas tem
leis que proíbem a clonagem em seus territórios. No Brasil, a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança (CTNBio), vinculada ao Ministério da Ciência e
Tecnologia, talvez extrapolando a sua competência legal, baixou uma Instrução
Normativa 08/97, de 9 de julho de 1997, proibindo a manipulação genética de
células germinativas ou humanas, assim
como os experimentos de clonagem em seres humanos. Vale ressaltar que já
tramitaram quatro projetos de lei no Congresso Nacional sobre a questão da
clonagem de seres humanos. Todos estes projetos proibiam este procedimento,
baseando-se principalmente em aspectos religiosos ou de temor frente a este
tipo de procedimento.
O Prof. Joaquim
Clotet, em 1997, referindo-se a questão da proibição da clonagem,
afirmou: “a pesquisa não deve ser banida, apenas deve ser orientada para o bem
geral da humanidade”. Esta é a posição que reconhece que este conhecimento é um
“conhecimento perigoso”, mas não um conhecimento que deva ser banido. O que
deve ser reforçado é a noção de que a clonagem é um procedimento que tem riscos
associados. A questão da clonagem é um excelente exemplo de aplicação
para o Princípio da Precaução, tão atual, mas pouco discutido na Bioética.
7. ÉTICA
NA ATUALIDADE
Duas correntes de
pensamento:
Ética praxista, é a visão cuja qual
o homem tem a capacidade de julgar, ele não é totalmente determinado pelas leis
da natureza, nem possui uma consciência totalmente livre. O homem tem uma
co-responsabilidade frente as suas ações.
Sua ação não pode mais ser analisada
fora da coletividade. por isso a ética ganha uma nova dimensão politica .
A Ética Pragmática,com raízes na
apropriação de coisas e espaços ,na propriedade ,tem como desafio á alteridade
(misericórdia, responsabilidade ,solidariedade) para transformar o ter ,o saber
e o poder em recursos éticos para solidariedade ,contribuindo para a igualdade
entre os homens: distribuição equitativa dos bens materiais, culturais e
espirituais.
O homem é politicamente ético ,e
todos os aspectos da condição humana ,tem alguma relação com a politica ,e há
uma co-responsabilidade em prol de uma finalidade social: a igualdade e a
justiça entre os homens.
7.1 Nietzsche
Atribui a origem dos valores éticos
,não á razão ,mas a emoção. Segundo ele , o homem forte é aquele que não
reprime seus impulsos e desejos, que não se submete a moral demagógica e
repressora .
7.2 Freud
Afirma que o homem não dever viver
de acordo com sua paixões ,apenas buscar equilibrar e conciliar ,ou seja, o ser
humano deve tentar equilibrar a paixão e a razão.não há mais espaço voltada
para uma comunidade .hoje se aposta no individualismo, no consumo, na rapidez
de produção por causa da globalização.
Existe hoje um problema
ético-politico, forças de dominação tem se consolidado nas estruturas sociais e
econômicas, mas através da critica e no esclarecimento da sociedade seria
possível desvelar a dissimulação ideológica que existe nos vários discursos da
cultura humana, sabendo disso ,essas mesmas forças tem procurado controlar a
mídia. trata-se da Ética da obediência, que impede o homem de pensar, e
descobrir uma nova maneira de se ver, e assim encontrar saída em relação ao
conformismo de massa que esta na origem da banalidade do mal, do mecanismo
infernal em que estão ausentes o
pensamento e a liberdade do agir.
8. CONCLUSÃO
Pode-se concluir que, embora adquira
conhecimento, sem a ética a ciência é a ciência. De tal forma, todo
conhecimento adquirido, por intermédio científico, tende a exigir determinado
comportamento humano, ou seja, exige ética.
A ética é uma espécie de “doutrina” de
como se portar no seu meio social. Assim, é possível dizer que a ética faz com
que o homem reflita sobre os valores que devem ser mantidos para o repasse de
um conhecimento.
Todo ramo científico necessita da presença
da ética. A ética acarreta como um dos seus principais princípios a
responsabilidade, sem esta a ciência se torna um pensamento e estudo sem função
social. A relevância dada as investigações científicas está diretamente ligada
ao fato de os cientistas serem extremamente éticos e responsáveis.
Com isso é possível concluir que a ciência
é cega sem a ética, ou seja, ambos estabelecem uma relação de dependência. Onde
a ciência depende da ética para alcançar o êxito.
AUDICÉIA SOUZA
GABRIELLA
ADELINA
GISELE
RODRIGUES
JANICE SILVA
RAYSSA CIRILO